quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Choque Cultural


Em muitos países europeus as pessoas costumam tirar os sapatos ao entrar em casa, inclusive em várias delas há um espaço ou móvel destinado aos sapatos. Aqui no Brasil esse hábito até aparece em algumas casas, mas na minoria. Isso causa um estranhamento e às vezes até constrangimento aos brasileiros ao entrar em uma casa na Inglaterra, por exemplo. Geralmente brasileiros entram já cumprimentando os anfitriões, e não tiram os sapatos. Os donos da casa são obrigados a lembrá-los, ou muitas vezes a informá-los, de que devem tirar os sapatos para entrar. Esse choque de culturas pode causar problemas ou não, dependendo do quão compreensivos ambos os lados são. Afinal, para os brasileiros parece falta de educação tirar os sapatos ao chegar à casa de alguém que não se tem intimidade, mas para muitas outras culturas, como a japonesa e a chinesa, esse hábito é muito comum.

sábado, 19 de setembro de 2015

#PARTIU refletir

Colegas queridos, assistam! 



Relato de uma ação pré-reflexiva

 Sou ciclista, e como todos, enfrento diariamente um trânsito caótico e desrespeitoso. Essa convivência com motoristas me permite afirmar que, falta de habilidade com veículos independe de gênero, raça, opção sexual e idade. Entretanto, não raramente, me pego bradando coisas como: "tinha que ser mulher" ou "tem que proibir velho de dirigir". Uma ação pré-reflexiva que me envergonha, pois vai contra tudo que penso e acredito. Trabalho diariamente para não reproduzir discursos tão disseminados em nossa sociedade, que em nada colaboram além de aumentar o ódio e a intolerância em nossa sociedade.

Ação Pré-Reflexiva

    Após participar de uma palestra sobre crenças limitantes, passei a perceber que nós, seres humanos, agimos e pensamos baseados em crenças que acumulamos pelo caminho, desde nossa criação e durante toda a vida. Crenças estas que geralmente não têm sentido algum. Frases como "o dinheiro é sujo", "tá com roupa curta porque quer chamar a atenção, prostituta!", "arrotar em público é falta de educação" são diariamente ouvidas e armazenadas pelo nosso cérebro, ainda mais na infância, onde não temos capacidade de distinguir o certo do errado, se é que existe essa distinção. Porém, mesmo estando consciente dessas reações impensadas, acabamos por cometer deslizes e aplicá-las inconscientemente no nosso dia-a-dia. Então, como todos, igualmente cometo constantemente preconceitos sem fundamentos; Semana passada, estava indo à noite para a casa da minha vó, no Bom Fim, quando, olho para trás e vejo de relance um homem negro, de mais ou menos 30 anos, com uma jaqueta preta, caminhando alguns metros atrás de mim. No mesmo instante fui tomada por pensamentos como "e se ele for um assaltante?!", "melhor apressar o passo", "e se estiver armado?!" e sem pensar duas vezes, comecei a andar mais rápido e atravessei a rua pois à alguns metros estava o meu destino. Ao chegar na porta do prédio, preferi apertar o interfone ao invés de mexer na bolsa para pegar a chave e, nesse instante, olhei para o outro lado da rua para ver onde estava o homem, quando vi ele atravessando, quase comecei a gritar para que alguém visse porque estava quase certa que ele estava vindo para me assaltar. Quando ele estava quase chegando minha vó atendeu o interfone e abriu a porta, abri e entrei o mais rápido possível e, após fechar a porta olhei pra rua em busca do tal "assaltante" e quase morri de vergonha de mim mesma quando ao olhar para a porta da casa ao lado vi ele pegando as chaves e entrando "nossa, como eu sou idiota, era só o vizinho!".

Produto voltado para a classe C - Parte 2

E quem não tem cão caça com gato
Falsificações de celulares são consideravelmente mais baratas e extremamente parecidas com os originais, mas para por aí mesmo. Como o vídeo a seguir demonstra, a experiência nos celulares é bastante diferente, mas irrelevante para quem precisa se afirmar na era dos smartphones, mesmo que por meio apenas de aparências.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Produto voltado para a classe C




Fonte: http://www.proxxima.com.br/mob/negocios/noticias?path=/home/negocios/2014/11/07/Apple-coloca-iPhone-6-a-venda-em-ate-24-vezes

Momento de Ação Pré-reflexiva

"Enquanto pensava no que escolheria para este post prestei atenção em como eu estava posicionada. Comecei a questionar várias ações, mas principalmente a de estar naquela posição específica. Eu estava sentada com as pernas cruzadas e percebi que aquela era uma ação pré-reflexiva. Eu não sabia o porquê, mas automaticamente, ao sentar, cruzei minhas pernas. Pensei então em quantas pessoas também possuem esse hábito e que a maioria delas, como eu, nunca deve ter parado para pensar o porquê dessa ação."

Momento de Ação Pré-reflexiva - Preconceitos do dia a dia

Amigos próximos trocarem xingamentos não costuma ser algo a se levar muito a sério, pois normalmente as palavras são proferidas em tom de brincadeira, mas em um momento de descontração desses ocorreu algo que me espantou e até envergonhou. Alguns dias atrás, estava conversando com um amigo e, em determinado momento, falei que o mesmo era gay, por alguma razão boba. Logo após, parei para pensar: eu, que me posiciono totalmente contra atitudes homofóbicas, usei o termo "gay" como uma característica pejorativa sem qualquer motivo. Ainda mais, sei que ele não é homossexual, mas se fosse não faria a menor diferença na nossa relação, então por que aquilo?
Mesmo com a crescente conquista de espaço, as minorias ainda são alvo de uma grande carga de preconceito, mesmo que velado, pois este está profundamente enraizado na nossa cultura e se manifesta quando menos se espera.  Por isso, é de vital importância que o assunto seja tratado com seriedade por todos para que as próximas gerações possam crescer sem relacionar homossexuais, negros etc a algo negativo, como infelizmente ainda fazemos.

sábado, 5 de setembro de 2015

Marx: Onde viveu? Como era? Quando? Sexta, no Globo Repórter


Marx foi um andarilho por boa parte de sua vida. Tendo passado por diversas cidades da Alemanha, ou Prússia na época, França e Bélgica, foi em Londres que viveu dos 31 anos até sua morte em 1883, com 64 anos. Nessa primeira postagem do blog, vamos nos aprofundar na Inglaterra da metade do século XIX, que serviu de inspiração e modelo para sua obra mais conhecida, "O Capital". O Reino Unido, sob o comando da rainha Vitória, era a grande potência mundial no período. Com sua Pax Britannica, o país quase monopolizava o comércio marítimo, pois detinha a maior frota do mundo, e o seu poder político se estendia para muito além de suas fronteiras, no que chamamos hoje de Imperialismo. Internamente, a economia era cada vez mais focada nas fábricas, principalmente depois do advento da eletricidade na Segunda Revolução Industrial, fazendo com que começasse a se formar impérios industriais geridos por financistas na segunda metade do século. Socialmente, houve uma explosão demográfica na era vitoriana, e em 1851 o número de habitantes das cidades ultrapassou o das aldeias pela primeira vez na história. O poder, contudo, continuava com um número bastante limitado de pessoas, tanto que no seu conjunto, a classe alta controlava, em 1873, quase 80% da superfície da Inglaterra e possuía ainda uma representação no Parlamento e no conselho de ministros que chegava a atingir os 80% e 60% respetivamente. Já a classe operária sofria com condições de trabalho muito abaixo do aceitável e alta proliferação de doenças em decorrência dos ambientes poluídos das cidades e indústrias, o que acarretava uma alta taxa de mortalidade e fazia crescer o número de sindicatos e movimentos em prol de melhorias na qualidade de vida e de trabalho. Além disso, em 1867 o direito de voto foi dado unicamente aos que possuíssem casa própria ou aluguel num certo valor, excluindo assim grande parcela da população inglesa. Uma época de domínio político, bonança econômica (apesar do declínio do livre comércio, que foi sendo substituído por monopólios) e intensa estratificação social.