sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Metas também são controle

De forma bastante entusiástica, Alexandre Rangel, especialista em gestão de pessoas, escreve para a revista Exame ressaltando a utilização de metas nas empresas para aumentar o rendimento.  Isso nada mais é do que um mecanismo de coordenação que visa estabelecer um controle sobre os resultados da equipe, procurando sempre maximizar a produção e tirar o possível do empregado. Ao atingir as metas propostas, costuma-se dar uma recompensa ao trabalhador para mantê-lo motivado. Esse método se assemelha a um adestramento mas funciona surpreendentemente bem, pois o cidadão não percebe muitas vezes que está sendo controlado e continua fazendo suas tarefas apenas pelo prazer que a empresa pode propiciar ao final do processo.
http://exame.abril.com.br/pme/noticias/por-que-voce-deveria-estabelecer-metas-para-sua-equipe

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Vídeo - Alunos da ADM em:


O que é trabalho para você?


 Trabalho, segundo o livro "Sociologia e administração: relações sociais nas organizações" continua sendo um meio de subsistência e de adquirir bens que almejam, mas também é expressão individual, identidade de classe e meio de interação coletiva. Para alguns, como o primeiro entrevistado, trabalho é definido como o que o indivíduo executa com um objetivo. Já para o segundo entrevistado, é definido como algo que necessita de esforço para ser realizado, e não simplesmente um emprego, que a pessoa vai apenas para receber um salário.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

EUA na primeira metade do século XX

A primeira metade do século XX foi marcada pela reorganização geopolítica que melhor se adequou ao novo ciclo de expansão e desenvolvimento capitalista e pelo avanço qualitativo da divisão internacional do trabalho, consolidando a grande indústria e o capital monopolista. É também nesse período que se completa o deslocamento da hegemonia britânica para a estadunidense na liderança internacional.
No começo do século, entretanto, os Estados Unidos exerciam apenas um domínio sobre a América, principalmente após o Corolário Roosevelt. Internamente, o governo iniciou uma política de supervisão federal na economia do país, que era dominada pelos trustes. Com o presidente Woodrow Wilson, mulheres ganharam o direito de votar e a polêmica "lei seca" entrou em vigor. Mesmo tentando diminuir o espírito intervencionista, característica dos governos anteriores, e manter-se neutro em relação aos assuntos europeus, o fato mais importante de seu mandato foi a entrada dos EUA na Primeira Guerra Mundial, com o objetivo, do ponto de vista geopolítico, de manter o equilíbrio de poder na Europa, evitando a supremacia de uma potência sobre as demais. Ao final da guerra, os Estados Unidos assinaram a paz em separado com a Alemanha, recusando-se a ratificar o Tratado de Versalhes e entrar na Liga das Nações, voltando a adotar uma política conservadora e isolacionista. Durante a maior parte da década de 20, os americanos viveram um período de prosperidade, principalmente nas cidades, mas com a Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque em 1929, 17 milhões de pessoas ficaram desempregadas e a produção caiu generalizadamente. A crise, conhecida como Grande Depressão, perdurou até 1932, quando foi eleito para a presidência o democrata Franklin D. Roosevelt. Com seu New Deal, o estado voltou a atuar fortemente na economia mediante a desvalorização do dólar, ampliação das obras públicas, limitação de excedentes agrícolas e industriais, programas de financiamento a fazendeiros e rigoroso controle da atividade creditícia e financeira, cuja indisciplina foi uma das principais causas da crise. Com as medidas keynesianas e a demanda por armamento crescendo em decorrência dos novos conflitos mundiais, a economia norte-americana se estabilizou. Até o ataque japonês à base de Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941, os Estados Unidos se limitavam a fornecer suprimentos para os países em guerra, mas 4 dias após o incidente foi declarada guerra contra o Eixo. Mais de 15 milhões de homens e mulheres foram mobilizados pelas forças armadas e milhões de pessoas, inclusive donas-de-casa, mudaram de atividade, para trabalhar nas fábricas, fazendo com que a produção industrial quase dobrasse entre 1939 e 1945. A corrida armamentista impulsionou a pesquisa científica, fazendo surgir instrumentos como o sonar e o radar, e determinou o início da utilização de uma nova e poderosa fonte de energia, a atômica. A Alemanha se rendeu em 7 de maio de 1945 e o Japão em 2 de setembro, após os lançamentos de bombas atômicas americanas em Hiroshima e Nagasaki, e com isso os EUA provaram o seu poder e se estabeleceram como uma superpotência mundial, tendo apenas a URSS como concorrente. Com a criação da ONU, OTAN etc, substituíram o Reino Unido, minado pela guerra, como sustentáculo econômico e militar do ocidente.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Relato XVII Semana Acadêmica - Parte 2

O texto a seguir foi relatado por um de nossos colegas que participou da palestra "Sonhando em Conjunto":

     "A palestra tratou, essencialmente, do relacionamento entre sócios de um empreendimento. Da sociedade que, nasce a partir de algo idealizado e tem que se desenvolver e adaptar com o passar do tempo. Houveram dois relatos, seguindo o mesmo ciclo de começo de 'história feliz' para terminar como 'história triste'.Dicas sobre a distinção das pessoas a serem escolhidas como sócios, aquela(s) pessoa(s) que seguir na caminhada da concretização do sonho,para não deixar o fato de haver uma amizade ou parentesco interferir no negócio, saber separar o pessoal do profissional. Em ambos os casos relatados os sócios escolhidos tinham relação de amizade e, segundo eles, para um funcionamento mais otimizado dessa inclusão de relacionamentos no trabalho, é favorável haver um "acordo de acionistas" para nortear cada um em seu real papel para o andamento do negócio.
     Gabriel Drummond (fundador do Mercado Brasco), em certo momento discordou por parte de uma ideia exposta pelos sócios da Valkiria (Moisés Hansen e Guilherme Camejo), de que 'a empresa precisa de um propósito'. Gabriel defendeu que nos primeiros anos não há espaço para focar propósitos pois a única coisa que o empreendedor consegue pensar é em manter a empresa 'viva'. Porém, o mediador (Tainan Caballero) o rebateu alegando que sobreviver pode já ser considerado um propósito. Lembrando então da fala do Gato Cheshire, do livro 'Alice no País das Maravilhas', que ao ser questionado pela garota qual era o caminho certo, responde que 'Se você não sabe para onde quer ir, então qualquer caminho serve'.Foi ressaltada a importância da contratação de sócios que tenham habilidades e pensamentos que complementem o dos outros.No final houve espaço para perguntas, concluindo com os sócios do Mercado Brasco explicando que observaram que a qualidade dos serviços prestados em seu segmento eram era bastante ruim, procuraram garantir um melhor desempenho de seus funcionários através da realização dos mesmos."

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Relato da XVII Semana Acadêmica

Este relato foi colhido com um aluno que participou das atividades da Semana Acadêmica de 2015: "Na terceira semana de outubro tive a oportunidade de participar de algumas palestras promovidas pela XVII Semana Acadêmica do curso de Administração da UFRGS. Experiências como essa são extremamente interessantes e enriquecedoras, tanto para o lado pessoal quanto profissional, dos indivíduos que por ela passam. Escutar a fala de profissionais que carregam consigo uma vasta bagagem de conhecimento é sempre relevante. Em momentos como esse, cabe observar como é importante o deslocamento da sala de aula para um ambiente de aprendizado, de certa forma mais prático, por contar com a presença de gestores que atuam no mercado de trabalho há diversos anos. Muitas vezes, o ambiente da sala de aula, termina por ser um pouco restritivo e limitante para a formação do aluno, pois os conhecimentos ali adquiridos, parecem ser, às vezes, desassociados do que se observa fora desse espaço. Nesse sentido, acredito que as palestras da semana acadêmica, tiveram grande impacto sobre mim, pude aprender e refletir, assim como, compreender melhor o que desejo para mim no futuro."

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Ritual Organizacional


    O ritual organizacional de determinada empresa é dado como uma forma de apresentação da cultura da mesma, que trata dos hábitos, valores e crenças que são estabelecidos através de princípios e perspectivas dos administradores e colaboradores da organização.  Esta cultura por sua vez, pode ser tanto homogênea, onde esses "significados" são compartilhados por toda a empresa, quanto heterogênea, "significados" compartilhados apenas por determinados grupos da empresa.
     

"Destaques Natura"



    No vídeo acima temos um exemplo do tal Ritual Organizacional, onde a empresa (neste caso a Natura) organiza um evento como forma de prestígio para suas melhores revendedoras, dando prêmios, presentes, criando um ambiente acolhedor e horizontal. Desta forma, incentivando-as a vender mais e mais para que, as que não ganharam prêmio de Destaque, queiram se esforçar para ganhá-lo no próximo ano e, assim, sentir-se alguém importante.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Choque Cultural


Em muitos países europeus as pessoas costumam tirar os sapatos ao entrar em casa, inclusive em várias delas há um espaço ou móvel destinado aos sapatos. Aqui no Brasil esse hábito até aparece em algumas casas, mas na minoria. Isso causa um estranhamento e às vezes até constrangimento aos brasileiros ao entrar em uma casa na Inglaterra, por exemplo. Geralmente brasileiros entram já cumprimentando os anfitriões, e não tiram os sapatos. Os donos da casa são obrigados a lembrá-los, ou muitas vezes a informá-los, de que devem tirar os sapatos para entrar. Esse choque de culturas pode causar problemas ou não, dependendo do quão compreensivos ambos os lados são. Afinal, para os brasileiros parece falta de educação tirar os sapatos ao chegar à casa de alguém que não se tem intimidade, mas para muitas outras culturas, como a japonesa e a chinesa, esse hábito é muito comum.

sábado, 19 de setembro de 2015

#PARTIU refletir

Colegas queridos, assistam! 



Relato de uma ação pré-reflexiva

 Sou ciclista, e como todos, enfrento diariamente um trânsito caótico e desrespeitoso. Essa convivência com motoristas me permite afirmar que, falta de habilidade com veículos independe de gênero, raça, opção sexual e idade. Entretanto, não raramente, me pego bradando coisas como: "tinha que ser mulher" ou "tem que proibir velho de dirigir". Uma ação pré-reflexiva que me envergonha, pois vai contra tudo que penso e acredito. Trabalho diariamente para não reproduzir discursos tão disseminados em nossa sociedade, que em nada colaboram além de aumentar o ódio e a intolerância em nossa sociedade.

Ação Pré-Reflexiva

    Após participar de uma palestra sobre crenças limitantes, passei a perceber que nós, seres humanos, agimos e pensamos baseados em crenças que acumulamos pelo caminho, desde nossa criação e durante toda a vida. Crenças estas que geralmente não têm sentido algum. Frases como "o dinheiro é sujo", "tá com roupa curta porque quer chamar a atenção, prostituta!", "arrotar em público é falta de educação" são diariamente ouvidas e armazenadas pelo nosso cérebro, ainda mais na infância, onde não temos capacidade de distinguir o certo do errado, se é que existe essa distinção. Porém, mesmo estando consciente dessas reações impensadas, acabamos por cometer deslizes e aplicá-las inconscientemente no nosso dia-a-dia. Então, como todos, igualmente cometo constantemente preconceitos sem fundamentos; Semana passada, estava indo à noite para a casa da minha vó, no Bom Fim, quando, olho para trás e vejo de relance um homem negro, de mais ou menos 30 anos, com uma jaqueta preta, caminhando alguns metros atrás de mim. No mesmo instante fui tomada por pensamentos como "e se ele for um assaltante?!", "melhor apressar o passo", "e se estiver armado?!" e sem pensar duas vezes, comecei a andar mais rápido e atravessei a rua pois à alguns metros estava o meu destino. Ao chegar na porta do prédio, preferi apertar o interfone ao invés de mexer na bolsa para pegar a chave e, nesse instante, olhei para o outro lado da rua para ver onde estava o homem, quando vi ele atravessando, quase comecei a gritar para que alguém visse porque estava quase certa que ele estava vindo para me assaltar. Quando ele estava quase chegando minha vó atendeu o interfone e abriu a porta, abri e entrei o mais rápido possível e, após fechar a porta olhei pra rua em busca do tal "assaltante" e quase morri de vergonha de mim mesma quando ao olhar para a porta da casa ao lado vi ele pegando as chaves e entrando "nossa, como eu sou idiota, era só o vizinho!".

Produto voltado para a classe C - Parte 2

E quem não tem cão caça com gato
Falsificações de celulares são consideravelmente mais baratas e extremamente parecidas com os originais, mas para por aí mesmo. Como o vídeo a seguir demonstra, a experiência nos celulares é bastante diferente, mas irrelevante para quem precisa se afirmar na era dos smartphones, mesmo que por meio apenas de aparências.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Produto voltado para a classe C




Fonte: http://www.proxxima.com.br/mob/negocios/noticias?path=/home/negocios/2014/11/07/Apple-coloca-iPhone-6-a-venda-em-ate-24-vezes

Momento de Ação Pré-reflexiva

"Enquanto pensava no que escolheria para este post prestei atenção em como eu estava posicionada. Comecei a questionar várias ações, mas principalmente a de estar naquela posição específica. Eu estava sentada com as pernas cruzadas e percebi que aquela era uma ação pré-reflexiva. Eu não sabia o porquê, mas automaticamente, ao sentar, cruzei minhas pernas. Pensei então em quantas pessoas também possuem esse hábito e que a maioria delas, como eu, nunca deve ter parado para pensar o porquê dessa ação."

Momento de Ação Pré-reflexiva - Preconceitos do dia a dia

Amigos próximos trocarem xingamentos não costuma ser algo a se levar muito a sério, pois normalmente as palavras são proferidas em tom de brincadeira, mas em um momento de descontração desses ocorreu algo que me espantou e até envergonhou. Alguns dias atrás, estava conversando com um amigo e, em determinado momento, falei que o mesmo era gay, por alguma razão boba. Logo após, parei para pensar: eu, que me posiciono totalmente contra atitudes homofóbicas, usei o termo "gay" como uma característica pejorativa sem qualquer motivo. Ainda mais, sei que ele não é homossexual, mas se fosse não faria a menor diferença na nossa relação, então por que aquilo?
Mesmo com a crescente conquista de espaço, as minorias ainda são alvo de uma grande carga de preconceito, mesmo que velado, pois este está profundamente enraizado na nossa cultura e se manifesta quando menos se espera.  Por isso, é de vital importância que o assunto seja tratado com seriedade por todos para que as próximas gerações possam crescer sem relacionar homossexuais, negros etc a algo negativo, como infelizmente ainda fazemos.

sábado, 5 de setembro de 2015

Marx: Onde viveu? Como era? Quando? Sexta, no Globo Repórter


Marx foi um andarilho por boa parte de sua vida. Tendo passado por diversas cidades da Alemanha, ou Prússia na época, França e Bélgica, foi em Londres que viveu dos 31 anos até sua morte em 1883, com 64 anos. Nessa primeira postagem do blog, vamos nos aprofundar na Inglaterra da metade do século XIX, que serviu de inspiração e modelo para sua obra mais conhecida, "O Capital". O Reino Unido, sob o comando da rainha Vitória, era a grande potência mundial no período. Com sua Pax Britannica, o país quase monopolizava o comércio marítimo, pois detinha a maior frota do mundo, e o seu poder político se estendia para muito além de suas fronteiras, no que chamamos hoje de Imperialismo. Internamente, a economia era cada vez mais focada nas fábricas, principalmente depois do advento da eletricidade na Segunda Revolução Industrial, fazendo com que começasse a se formar impérios industriais geridos por financistas na segunda metade do século. Socialmente, houve uma explosão demográfica na era vitoriana, e em 1851 o número de habitantes das cidades ultrapassou o das aldeias pela primeira vez na história. O poder, contudo, continuava com um número bastante limitado de pessoas, tanto que no seu conjunto, a classe alta controlava, em 1873, quase 80% da superfície da Inglaterra e possuía ainda uma representação no Parlamento e no conselho de ministros que chegava a atingir os 80% e 60% respetivamente. Já a classe operária sofria com condições de trabalho muito abaixo do aceitável e alta proliferação de doenças em decorrência dos ambientes poluídos das cidades e indústrias, o que acarretava uma alta taxa de mortalidade e fazia crescer o número de sindicatos e movimentos em prol de melhorias na qualidade de vida e de trabalho. Além disso, em 1867 o direito de voto foi dado unicamente aos que possuíssem casa própria ou aluguel num certo valor, excluindo assim grande parcela da população inglesa. Uma época de domínio político, bonança econômica (apesar do declínio do livre comércio, que foi sendo substituído por monopólios) e intensa estratificação social.